A vida adulta pressupõe uma estabilidade – não temos mais as novidades da infância nem as aventuras da adolescência. Acreditamos que somos pessoas inteiramente formadas, sem desafios pela frente e com uma certa preguiça de novos aprendizados.
Na infância, as conexões no nosso cérebro se intensificam para garantir que todo o conhecimento seja consolidado devidamente. Na fase adulta, entretanto, não acontece a mesma coisa, e após os vinte anos de idade, caso não seja estimulado, o cérebro começa a perder massa por conta do envelhecimento.
A plasticidade neural é a responsável por manter as conexões de neurônios ativas, e as diversas formas de aprendizado fazem toda a diferença nesse processo. Além disso, aprender é fundamental para o autocuidado mental, já que funciona como um exercício para o nosso cérebro que permite expandir nosso repertório e nosso autoconhecimento, além de criar novas conexões aumentando a atividade neural.
Estudos afirmam que hobbies, cursos e diferentes atividades, quando são aprendidos na vida adulta podem estimular a neuroplasticidade e aumentar a qualidade de vida. Mas não é apenas o aprendizado formal que traz esses benefícios, mudar a forma como realizamos atividades rotineiras também aumenta nossa capacidade neural.
tocar um instrumental musical
além de estimular a neuroplasticidade, tocar um instrumento é uma ótima forma de expressividade.
ler regularmente
a leitura regular aumenta o vocabulário, exercita o cérebro e previne doenças como o Alzheimer.
aprender um novo idioma
muito mais que uma habilidade, uma nova língua enriquece nosso repertório cultural e agrega muito conhecimento de mundo.
pratique meditação
importante ferramenta de autoconhecimento, a meditação mantém o nosso mental estável e equilibrado.
exercite o raciocínio
jogos de tabuleiro e estratégia, charadas e palavras cruzadas são bons passatempos e estimulam os processos cerebrais.
busque novos caminhos, literalmente
fazer caminhos diferentes para chegar nos mesmos lugares é saudável para o cérebro, repare nos detalhes e no entorno. Viajar e frequentar lugares novos também são formas de introduzir variedade espacial para que seu cérebro crie novas conexões.
Sabemos que é comum ter medo de errar ao aprender coisas novas, principalmente na fase adulta quando se supõe que já temos todo o conhecimento que precisamos. Se dispor a aprender coisas novas além de estimular a mente, é um ótimo exercício emocional. Encarar de frente a vulnerabilidade reconhecendo que não sabemos tudo e sempre é tempo para aprender é uma valiosa lição que devemos aplicar em todas as áreas das nossas vidas.
e você? Como pretende estimular novos caminhos na sua mente ?
Que tal focar no seu autoconhecimento? A Kuyd te dá várias ferramentas para se conhecer melhor e exercitar seu cérebro além de te conectar com profissionais de saúde mental que podem te ajudar nessa jornada.
Esperamos que você consiga colocar pelo menos uma das nossas dicas em prática e se você conhece alguém que viciou em rotina, compartilhe!